Sinopse: Este livro é o primeiro dos sete volumes de série A Torre Negra, obra mais ambiciosa do escritor Stephen King. "O Pistoleiro" apresenta ao leitor o fascinante personagem de Roland Deschain, último descendente do clã de Gilead, e derradeiro representante de uma linhagem de implacáveis pistoleiros desaparecida desde que o Mundo Médio onde viviam "seguiu adiante". Para evitar a completa destruição desse mundo já vazio e moribundo, Roland precisa alcançar a Torre Negra, eixo do qual depende todo o tempo e todo o espaço, e verdadeira obsessão para Roland, seu Cálice Sagrado, sua única razão de viver. O pistoleiro acredita que um misterioso personagem, a quem se refere como o homem de preto, conhece e pode revelar segredos capazes de ajudá- lo em sua busca pela Torre Negra, e por isso o persegue sem descanso. Pelo caminho, encontra pessoas que pertencem a seu ka-tet - ou seja, cujo destino está irremediavelmente ligado ao seu. Entre eles estão Alice, uma mulher que Roland encontra na desolada cidade de Tull, e Jake Chambers, um menino que foi transportado para o mundo de Roland depois de morrer em circunstâncias trágicas na Nova York de 1977. Mas o pistoleiro não conseguirá chegar sozinho ao fim da jornada que lhe foi predestinada. Na verdade, sua aventura se estenderá para outros mundos muito além do Mundo Médio, levando-o a realidades que ele jamais sonhara existir. Inteiramente revista pelo autor, esta primeira edição brasileira de "O Pistoleiro" traz também prefácio e introdução inéditos de King.
“Não pela primeira vez, o pistoleiro sentiu o gosto macio, quente da saudade. A bala em seus dedos, manejada com arte tão original, tornou-se de repente horripilante, o rastro de um monstro. Deixou-a cair na palma da mão, fechou o punho e apertou-a com extrema força. Se a bala tivesse explodido naquele momento, teria se alegrado com a destruição da mão talentosa, que só tinha talento, na realidade, para o assassinato. Sempre existiram homicídios no mundo, mas dizer isso não servia de consolo. Havia homicídio, havia estupro, havia praticas execráveis e tudo isso era para o bem, o sangrento bem, o sangrento mito, para o graal, para a Torre”.
Desde que li Insônia fiquei com uma vontade maior de ler a saga A Torre Negra do aclamado Stephen King, pois no livro relata uns pontos interessantes do projeto mais popular e mais ambicioso que viria a ser de King.
Nessa obra ele misturar vários elementos como terror, medievalismo, faroeste, fantasia e sobrenatural para criar uma história complexa e surpreendente.
Nessa obra ele misturar vários elementos como terror, medievalismo, faroeste, fantasia e sobrenatural para criar uma história complexa e surpreendente.
King escreveu O Pistoleiro quando ainda jovem, no final dos anos 70, e somos apresentados a Roland Deschain das terras de Gilead, que vive em um mundo decadente, onde quase tudo o que conhecia desapareceu, o último dos pistoleiros e de seu clã, pois todos morreram ou foram assassinados, ele caminha incessantemente à procura do Homem de Preto, um misterioso feiticeiro que Roland acredita saber o caminho para A Torre Negra. Pois o mundo que ele conhece está desaparecendo, e acredita que é tudo por culpa da Torre Negra, e precisa fazer algo para que o mundo não seja destruído.
O Pistoleiro tem certeza que o homem de preto - Randall Flagg - possui as informações necessárias para alcançá-la e fará todo o possivel para chegar até ele.
Enquanto O pistoleiro persegue o homem de preto, Roland relembra seu passado mais recente, quando chega a Tull e conhece Alice, e os acontecimentos estranhos e sobrenaturais que ocorreram na cidade, e Roland sabia que tudo fora planejado pelo homem de preto.
Nessas lembranças o leitor passa a conhecê-lo melhor através de sua relação com as pessoas e os julgamentos que faz delas, como os acontecimentos de sua vida moldou o seu caráter e a forma de pensar, preparando-o para o seu ka (destino). No deserto o pistoleiro acaba conhecendo Jake Chambers, um garoto que surgiu de um mundo em que Roland nunca ouviu falar, e é esse garoto tão diferente dele que o ajudará a chegar ao homem de preto, mesmo que tenham que passar por vários momentos críticos e desesperadores.
A narrativa é em terceira pessoa, e alternada entre o passado e o presente, e escrita de forma complexa, digamos que há um certo lirismo nas descrições de cada cenário, cada ação, esses detalhes é que deixam a história interessante. Mas essa escrita pode ser dificil para os leitores mais modernos, onde não estão habituados a uma escrita onde cada detalhe exige a total atenção do leitor, pois a escrita de King é mais do que interessante, é diferente, comparativa, instigante, faz o leitor pensar em várias coisas ao mesmo tempo em que está lendo a história e sentindo de uma forma quase palpável as situações apresentadas.
“O homem de preto fugia pelo deserto
e o pistoleiro ia atrás”.
Quanto aos personagens, Roland consegue surpreender, e essa surpresa está na simplicidade da criação dele, não é um personagem cheio de mistérios, é obejtivo, sem firulas, sem rodeios, um verdadeiro pistoleiro, mas o que cativa no personagem é sua bondade implicita nas situações em que vai vivendo, de certa forma ele tem amor por tudo, mas não sabe demonstrar, e mesmo que soubesse, tem situações que são desnecessárias, pois não irá mudar o que ele está destinado a fazer, fará de qualquer jeito.
Jake Chambers, o garoto que Roland encontra em um celeiro abandonado, dá um charme especial e mais humano ao enredo, pois quando os dois se tornam amigo, é quando muitas coisas sobre Roland começam a a vir a superficie. Jake é encantador, carismático, inocente, corajoso, e a relação dos dois dá momentos emocionantes a história. Alice também, apesar de sua presença triste e apagada, consegue conquista um pouco de afeição do leitor e tira a monotonia de certo momentos.
O Pistoleito é um livro forte, marcante, a realidade de um mundo tão igual e tão diferente do nosso é atordoante, mas que deixa tudo muito curioso, desejoso de saber o que vem depois.
A dificuldade para se habituar a esse mundo pós-apocaliptico, faroeste, medieval e tão moderno pode paracer dificil no inicio, mas conforme a leitura flui vamos nos acostumando a esse mundo ora fascinante, ora aterrorizante que King criou. E além de toda uma informação realista, a escrita é que fascina, refina o paladar literário e eleva o leitor a um patamar de leitura em que obras ruins e escritas mediocres só servem mesmo para passar o tempo e nada mais.
A dificuldade para se habituar a esse mundo pós-apocaliptico, faroeste, medieval e tão moderno pode paracer dificil no inicio, mas conforme a leitura flui vamos nos acostumando a esse mundo ora fascinante, ora aterrorizante que King criou. E além de toda uma informação realista, a escrita é que fascina, refina o paladar literário e eleva o leitor a um patamar de leitura em que obras ruins e escritas mediocres só servem mesmo para passar o tempo e nada mais.
Olá Kézia,
ResponderExcluirSou loca para ler a série "A Torre Negra". Gosto muito do escritor Stephen King, um dos poucos escritores vivos cuja escrita valorizo. De fato, as tramas de King são recheadas de detalhes e sua prosa difere e muito de outros autores norte-americanos que fazem sucesso atualmente - ignora-se o motivo. Ele é profundo, sabe dá dimensão aos mais variados sentimentos, em especial o medo, explorando o horror como só os grandes mestres (Edgar Allan Poe, H. P. Lovecraft) sabiam.
Ler essa série é um dos meus objetivos. Quando o tempo me for mais favorável, mergulharei nesse universo.
Bjs.
Esta entre os livros que irei ler esse ano (ou esse mês, ainda). Stephen King merece total atenção. Gênio! Uma dica: Faltou colocar sua avaliação final (tipo, 3 estrelas, 4 estrelas...). Adorei sua resenha =]
ResponderExcluir@carlosmagno_ecb
http://cantinadolivro.blogspot.com.br/
Oi flor,
ResponderExcluirEstou voltando de ferias e a ativa aos pouquinhos e vim te ver. E vc como foi de final de ano? Então sobre sua resenha tive que parar e ler porque simplesmente essa obra de King me intriga. Apesar de ainda não ter a oportunidade de ler a mesma ela me chama a atenção sim. O autor era um gênio e para alcançar a leitura eu imagino sim que se precise de mais atenção em cada detalhe espero algum dia poder ler essa obra e conseguir sentir tudo que ela transmite.
Bjsss
Raquel Machado
Leitura Kriativa
Oi flor,
Voltando de férias e a ativa aos pouquinhos, vim te ver e agradecer por ter acompanhado o blog nesse periodo. Estou lendo o mar de monstros tipo hoje e tenho a dizer que gosto muito dessa serie do percy talvez por eu ser fascinada por mitologia acho o trabalho do Rick fantastico ate agora não me decepcionou e espero continuar assim.
Bjs
Raquel Machado
Leitura Kriativa
http://leiturakriativa.blogspot.com/
Oi Kézia!
ResponderExcluirComigo foi ao contrário... Esse livro fez com que eu perdesse o interesse de ler a série. Achei muito ruim! Nem parece livro do King...
Todo mundo me disse que esse é o pior de A Torre Negra coisa e tal. Mas, mesmo assim, não me deu vontade de ler os outros volumes.
Beijos!! :)