Sinopse: A obra tem como foco principal os paralelos entre as cerimônias da Igreja Católica Apostólica Romana e aquelas praticadas no Egito Antigo. Embora todas as formas de cristianismo apresentem paralelos com os rituais do Egito Antigo, é no catolicismo que se encontram os exemplos mais contundentes. Este livro permite um maior entendimento da fé católica no mundo contemporâneo, e foi escrito para todas as pessoas que questionam a origem dos símbolos, rituais e cerimônias do cristianismo.
Lisa Ann Bargeman mostra em A Origem Egípcia do Cristianismo, lançado pela Editora Pesamento, que a influência egípcia sobre a teologia moderna é facilmente discernivel nas praticas cristãs (principalmente as católicas), e tenta provar que o cristianismo possui uma grande divida com a tradição egípcia, abordando assim a conexão com Jesus e Osíris, as semelhanças entre Maria e Ísis, as trindades egípicias e as cristãs, e as relações entre trechos da Bíblia e o Livros dos Mortos. Ann apresenta uma análise informativa fornecidas pela mitologia religiosa do Egito em relação aos conceitos do cristianismo, bem como a observação sobre os simbolismos e tradição.
É complicado escrever sobre um livro onde tenta provar que a origem do Cristianismo tem suas raizes na mitologia egípcia! Principalmente para alguém que sabe pouco do assunto, mas o suficiente para discordar de algumas teorias.
Em toda a leitura a autora em vez de convencer o leitor de que sua teoria está certa, ela na verdade tenta forçar o leitor a aceitar o que ali está escrito.
Ann aborda pontos interessantes, que é impossível não comparar, porém essas comparações servem apenas para algumas práticas, com ênfase no catolicismo, pois eles sim, tem uma origem muito forte em muitas doutrinas pagãs, e claro egípcias, mas mostrar que o Cristianismo como um todo, é de origem egípcia, não convence.
A religião Egípcia é conhecida como uma das mais antigas do mundo e das mais misteriosas, porém, existem muitas outras religiões pouco conhecidas, mas que tem a mesma base de crendices enraizadas nas antigas culturas e religiões, então ela não pode afirmar que a divida do cristianismo é com os Egípcios.
Até porque os Egípcios não eram os únicos "poderosos" em suas mitologias, tanto que suas evoluções foram sendo feitas aos poucos, por exemplo, sobre a astrologia, eles nada sabiam sobre isso, mas Abraão - que era de Ur dos Caldeus, civilização pouco conhecida historicamente, mas que cultivava grandes escolas de mistérios e magia - era um grande entendedor da astrologia e foi quem ensinou tudo sobre esse determinado assunto aos egípcios.
Ann afirma que os católicos comemoram o Natal de Jesus Cristo, por causa da festa feita a Osíris, mas muitos sabem que essa prática é muito mais antiga, os Babilônios foram os primeiros a comemorar o natal, mas os católicos levaram as festas de Natal para suas práticas, por causa das festas de Saturnália, e quando Constantino se converteu e oficializou o Cristianismo, a igreja Romana procurou confundir diversos cultos pagãos com os seus. Desistindo de competir com a Saturnália, mudou "um pouco" a sua festa e absorveu o festejo pagão do nascimento do Sol transformando-o na celebração do nascimento de Cristo.
E todos sabem que Cristo não nasceu no dia 25 de dezembro, provavelmente tenha nascido em meados de Abril, próximo ao dia 15.
No livro a comparação de Jesus é feita entre Osíris, e ela mostra claramente com eficiências alguns pontos que não tem como se negado, porém Jesus também pode ser comparado a muitos outros mitos de outros lugares como: Attis da Phyrigia, Krishna da Índia, Dionísio da Grécia, Mithra, da Pérsia e alguns outros se formos parar para procurar.
As comparações entre Maria e Ísis, são muito interessante, e verossímil, e as suas comparações da Bíblia com o livro dos Mortos é deveras intrigante, e surpreendente, porém sabe-se que a Bíblia é um dos mais antigos livros já escritos (e olha que ela possui muitos e muitos erros e já foi modificada diversas vezes), e tanto os hebreus/judeus e egípcios viviam numa mesma região, e o lirismo de algumas palavras podem ter sido copiados, mas não se pode afirmar verdadeiramente que a Bíblia extraiu alguns textos do livro dos Mortos.
Acredito que se alguém estiver interessando realmente em como surgiu o Cristianismo deve-ser procurar no Judaísmo, pois foi a partir daí que nasceu o Cristianismo. Porém não tem como negar que algumas práticas católicas vieram do Egito.
A Origem A Origem Egípcia do Cristianismo é um livro para quem ainda não entende muito do assunto, e principalmente para aqueles que são apaixonados pela mitologia egípcias, com ele passará a conhecer muito mais sobre a cultura egípcia, sobre seus ritos e crenças e seus faraós, um povo que estava muito a frente de seu tempo, pois aborda diversos assuntos interessantes, tanto cultural quando governamental. É um livro simples, sem grande textos complexos e confusos, tentando mostrar de uma forma clara e objetiva as similaridades entre as duas religiões. Porém o livro será considerado fraco para aqueles que realmente entendem do assunto.
Ei Kezia
ResponderExcluirNão sou uma aconhecedora do assunto, mas concordo com vc. Os ritos católicos podem ter origem egípcia, mas afirmar que a crença cristã como um todo nasceu dali é um exagero.
Adorei sua resenha.
BJs
Não conhecia o livro, mas parece ser bem interessante!
ResponderExcluirBeijo,
www.estanteseletiva.com
Hum, sou católico e gosto desses livros que questionam os ritos que praticamos. Não sei muito sobre mitologia e ritos egípcios, mas, quanto ao Natal, sempre achei bastante aceitável sua origem na festa do Sol vencedor, dos pagãos, mas enfim. Quanto à similaridade, é preciso lembrar também que a Igreja Católica Apostólica Romana é formada, na verdade, por diversas igrejas autônomas, sui juris, que pregam sua fé adaptando os ritos de acordo com aspectos culturais da região onde se estabeleceu. Aqui no Brasil, por exemplo, fazemos parte da Igreja Católica Latina.Discutir religião é sempre arriscado, as pessoas tendem a ficar irritáveis e sensíveis, rs, mas gosto de falar sobre.
ResponderExcluirVou procurar este livro ;)
Livro interessante, o que o torna desejável de ler é esse fato de saber se é verdade ou não essas comparações, anotarei a dica.
ResponderExcluirSim a origem do Cristianismo é pagã: Israel=Isis real; Genesis= Gens de Isis; Jesus=J+Isis
ResponderExcluirhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mulher_na_hist%C3%B3ria
Não somente a Igreja Católica Romana possui traços dos ritos do antigo Egito mas principalmente a Igreja Copta Ortodoxa, que além de usar o mesmo calendário egípcio dos faraós nas liturgias usa também a língua falada que se chama copta e usa parte dos caracteres do alfabeto grego para escrever essa ultima etapa da lingua egipcia.
ResponderExcluirAs orações pela elevação das águas do rio e pelas colheitas são velhas preocupações egípcias que se fazem presentes nas liturgias coptas.
As comemorações anuais ainda são idênticas às faraônicas, por exemplo o "shom-en-nisim" que significa em copta: respirando ou cheirando o ar.
Maior exemplo da continuidade das práticas religiosas do tempo dos faraós está diretamente relacionada aos cristãos coptas, os descendentes dos antigos egípcios no mundo moderno.
A sobrevivência do Egito antigo está mesmo na igreja copta e não na igreja católica. As primeiras comunidades cristãs nasceram com a conversão dos pagãos que viviam nos campos, os felás, a massa egípcia quando São Marcos foi ao Egito. Os coptas ainda preservam a antiga linguagem faraônica, a língua do antigo egito ainda é falada graças a essa igreja. Não podemos nos esquecer de que no ano de 391 com edito de tessalonica foi proibido os cultos pagãos e ordenado o fechamento dos templos, e isso foi um caos, pois a importância dos templos para o egípcios era muito grande, e esse período quase coincide com a era dos mártires da igreja pouco antes da oficialização do cristianismo. Muitos pagãos egípcios se tornaram cristãos, São Pacômio, um nativo egípcio, era do alto Egito e filho de pais pagãos, que conhecia os mistérios dos deuses antigos. Esse período de transição dos velhos costumes para a consolidação da igreja copta levou um bocado de tempo, cristãos e pagãos viviam nas mesmas aldeias e ate eram da mesma familia muitas vezes. Sem contar que o Templo de Aset foi finalmente fechado no ano 535, pouco antes da entrada do islamismo no país. Já foram encontradas múmias cristãs, corpos de cristãos mumificados, conservados em natrão após a proibição da pratica e repressão da Igreja e posterior repressão islâmica contra todas as crenças antigas.
ResponderExcluirO Cristianismo é uma religião sincretista e, sendo a ultima das grandes religiões que surgiu, 90% de seus dogmas e artigos de fé e pratica são plágios de outras religiões. O Cristianismo dos homens é bem diferente do cristianismo anunciado por Jesus. Ahh quanta diferença.
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