Maurício Gomyde é o Autor do livro "O mundo de Vidro," é músico, compositor e baterista. É natural de São Paulo, mas mora em Brasília desde os quatro anos, toca em uma Banda Chamada Superadio, mas sua paixão mesmo são as letras
Quem é Mauricio Gomyde?
Sou uma pessoa super comum, que gosta da simplicidade das coisas, sem frescuras. Escrever é um hobby, ou um vício, sei lá. Também sou músico, e isso acaba ficando difícil de negar que a arte está no sangue.
O que fez com que quisesse se tornar um escritor?
Acho que a vontade de contar as histórias. Eu sempre li muito e sempre escrevi muito também. E desde pequeno sempre fui daqueles que gostava de contar piadas nas festas de família. Havia sempre o momento em que “o Maurício vai contar piadas”... hahaha. Não eram piadas muito boas, eu sei. Mas a família dava uma força, e acabei que fui me descobrindo um contador de histórias. Acaba que vira um vício, uma necessidade mesmo. Gosto demais de escrever!
Como surgiu “O Mundo de Vidro”?
Um dia comecei a escrever, sem saber no que ia dar, os emails que “Ela” recebe no livro. Não sabia o motivo, mas fui escrevendo. A história que envolve esse fato foi surgindo depois. A gente nunca sabe como vai terminar um livro, e a história que sai é sempre completamente diferente do que imaginávamos. Gostei de escrever, porque foi descompromissada e acho que saiu bem divertida.
Você teve a inspiração para Ele e Ela baseada em alguém que fez ou faz parte de sua vida?
Ah, não tem como não falar de alguém conhecido. Ele e Ela são pessoas que eu conheço, sim. Na verdade, acabam sendo a construção de pessoas que eu conheço. Uma característica de um, o jeito de outro. Mas não são ninguém especificamente. Ele acabou sendo mais parecido comigo do que com qualquer outra pessoa. rs
Como escritor, quais são os autores que lhe serviram de influência?
Sempre li comédia e romances. Gosto muito do Veríssimo, do Nick Hornby, do Saramago. O humor judaico é ótimo também. Não me prendo a um escritor, leio de tudo. Menos auto-ajuda, que não curto.
No inicio, o processo para publicar a sua obra foi muito difícil?
É sempre complicado, porque você tem que bater a cabeça até descobrir como fazer. Mas a internet está aí, e todas as informações disponíveis à mão. Tive contato com escritores e eles me passaram suas experiências. Perguntar sempre é uma boa saída! Mas eu faço tudo: escrevo, corrijo, arte, capa, publicação e divulgação. Enquanto não tenho um esquema grande numa editora, vou assim mesmo. E tem dado certo!
Sua obra fala sobre amor, o que você poderia dizer sobre o amor para o seu público?
Eu digo: amem! rs Porque não tem coisa melhor do que se apaixonar de verdade, do que encontrar alguém legal e dedicar a essa pessoa seu carinho, suas experiências, suas melhores idéias. O mundo hoje anda tão complicado, que essa é uma ótima saída. Faz bem pra cada um, a pessoa fica mais esperta, mais tranqüila diante dos problemas. Amar e sorrir, essa é a fórmula!
Qual é a sensação que você tem ao saber que muitos leitores gostaram de sua obra? E em relação à receptividade do público?
Isso é o mais gratificante. Quem escreve e diz que “escreve pra si”, acho que tá mentindo. Todo mundo quer ser lido, quer que os leitores curtam, que se emocionem. Eu acho bom demais quando uma pessoa me comenta que gostou do livro, quando manda um email falando bem, ou uma resenha positiva. Mas tem gente que não gosta, também, e me detona...rs. Mas eu absorvo na boa as críticas, afinal de contas eu também não gosto de muitos livros. O impossível é agradar a todos, então, se agradar a uma parcela, já tá ótimo! É o preço da exposição.
Você está trabalhando em algum outro livro? Pode falar um pouco dele?
Sim, estou finalizando um livro e devo lançá-lo em novembro. É um livro mais pra romântico e menos pra comédia. Mas acho que achei um tema legal. Não estou com o título fechado ainda, mas assim que tiver vou divulgar e vocês saberão.
Vamos a algumas perguntas mais pessoais:
Cite três livros que você considera ser indispensável: A Arte de Amar, de Ovídio; Alta Fidelidade, do Nick Hornby; O Apanhador no Campo de Centeio, do Salinger.
Que cena da sua vida escolheria para reviver: Ah, eu só olho pra frente. Prefiro pensar no que vou realizar ainda. Minha vida foi e é boa demais. Não conseguiria escolher um só.
Qual seu bem mais precioso: Minha família!
Qual seu maior medo: De um filho meu se envolver com drogas.
Qual você considera a maior das virtudes que uma pessoa pode ter: A Persistência.
Qual sua ocupação favorita: Escrever e tocar bateria
Prefere planejar ou ser surpreendido: Ser surpreendido, sempre.
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Agradeço imensamente a você e a seu blog, Kezia. Espero que os leitores gostem desta e de todas as entrevistas que você fizer. Acho que os leitores não devem deixar de entrar nos blogs, de procurar novidades, de comentar, criticar, elogiar. São espaços maravilhosos e onde todo mundo pode ser verdadeiro. Aproveitem! Ah, e quem quiser saber mais sobre mim, meus livros e canções, meu blog é o www.mauriciogomyde.com Abraços a todos!!!
Agradeço imensamente a disposição do autor para nos conceder essa entrevista e um pouquinho do seu tempo.
ei Kézia, bem legal a entrevista.
ResponderExcluirJá li resenhas d livro dele e achei bem interessante.
Ainda vou ler. ^^
beijos.
nunca li o livro dele ainda é tanto livro que quero ler mas esse vai entra na lista
ResponderExcluirOi, Kézia!
ResponderExcluirMuito boa a entrevista! Tenho o livro do Maurício, está na fila da leitura, espero lê-lo em breve!
bjs
Naum li o livro mas ja ouvi falarem muito bem dele!!!
ResponderExcluirhttp://conversandocomdragoes.blogspot.com/
Oi Kezia!
ResponderExcluirNão conhecia o autor, mas achei a entrevista ótima.
Valeu pela dica!
Bjs
Ei Kézia,
ResponderExcluirÓtima entrevista, eu já li algumas resenhas boas sobre O mundo de vidro, mas ainda não li o livro.
bjo