Sinopse: Alice's Adventures in Wonderland (frequentemente abreviado para "Alice in Wonderland"), é a obra mais conhecida de Lewis Carroll, sendo considerada obra clássica da literatura inglesa. O livro conta a história de uma menina chamada Alice que cai em uma toca de coelho e vai parar num lugar fantástico povoado por criaturas peculiares e antropomórficas.
O livro faz brincadeiras e enigmas lógicos, o que contribuiu para sua popularidade. Carroll também faz alusões a poemas da era vitoriana e a alguns de seus conhecidos, o que torna a obra mais difícil de ser compreendida por leitores contemporâneos. É uma das obras escritas da literatura inglesa que tiveram mais adaptações na história do cinema, TV e teatro.
"Todo mundo conhece a história da Alice no País das Maravilhas, podem ate nunca ter visto o filme ou lido o livros, mas é impossível alguém não conhecer.
Talvez por saber mais ou menos do que se tratava a história, ele não tenha me conquistado tanto, pois fui com bastante expectativas na leitura e acabou me decepcionando bastante, os filmes são muito mais interessantes que o próprio livro.
Em uma tarde sentada com sua irmã, Alice estava cansada de não ter nada para fazer, tinha olhado para o livro que a irmã lia uma ou duas vezes, mas como não tinha imagens ou conversas, e para que serve um livro?- pensou a Alice, sem imagens ou conversas? Assim considerava, na sua mente, quando ela vê o Coelho Branco murmurar, mas não acha nada estranho, porém quando ele tira um relógio do bolso, ela percebe que tudo aquilo é muito estranho. Ela decide correr atrás do coelho, caindo em um enorme buraco, indo parar no País das Maravilhas.
Lá ela passa por vários lugares, conhece vários seres estranhos como o Leirão, o Chapeleiro, o Dodo, a Largata azul, e vive algumas aventuras estranhas e tem conversas pra lá de confusas.
Eu não sou ninguém importante para falar sobre esse livro, pois ele é um clássico aclamado por todos os lugares há muitos anos e tem conquistado milhares e milhares de fãs.
Ele é realmente um livro surpreendente e a história improvável conquista, e a personagem inteligente de Alice é muito surreal, além de ter diálogos bem interessantes e que aguçam a mente a se esforçar mais quando se ler. É uma obra clássica da literatura inglesa aclamada pela crítica.
Mas independente desses pontos positivos, eu não gostei do livro. É sem nexo demais, a escrita é confusa e o país das maravilhas parece mais o país dos horrores, há muito mais confusão do que uma boa história, e apesar de falar de uma criança, tem muito mais de filosofia e de indagações do que se espera de um conto de fadas."
Mas independente desses pontos positivos, eu não gostei do livro. É sem nexo demais, a escrita é confusa e o país das maravilhas parece mais o país dos horrores, há muito mais confusão do que uma boa história, e apesar de falar de uma criança, tem muito mais de filosofia e de indagações do que se espera de um conto de fadas."
Polêmicas Curiosas
Publicada em 1865 as aventuras doidonas de Alice sã uma história sem "moral de historia", com referências a drogas, delírios e criticas políticas.
1. O nome da protagonista foi escolhido como homenagem a garotinha Alice Lindell, amiga do autor inglês Lewis Carroll. E o livro nasceu quase na marra, após contar historias que inventara na hora para Alice e as duas irmãs da menina, Carroll foi convencido a colocar tudo no papel.
2. O coelho atrasadinho que está sempre estressado, é interpretado como uma critica do autor a repressora sociedade inglesa da época
3. Ta tudo azul para a lagarta que Alice encontra fumando um baita narguilé. A geringonça e o fato do bicho falar lentamente, 'viajando' e filosofando, são até hoje associados ao consumo de ópio. A droga que atualmente é legal tinha um uso medicinal na epoca de 1865.
4. A lagarta doidona explica que comendo do cogumelo em que está sentada pode fazer Alice crescer ou diminuir de tamanho. Isso é claramente uma referência a cogumelos alucinógenos.
5. O habitante mais alucinado do País das Maravilhas, aparece e desaparece em vários momentos da trama, seja de corpo inteiro ou mostrando apenas o sorriso. Especula-se que o gato possa ter surgido das inúmeras enxaquecas do autor, que relatou vários episódios alucinações em seu diário.
6. Alice topa com o Chapeleiro Maluco em um tradicional chá das cinco inglês. Na época em que a história foi escrita, muitos chapeleiros enlouqueciam de fato, por causa da exposição ao mercurio, usado na fabricação de chapéus.
7. Para muita gente Lewis Carroll escrevia sob efeito de drogas, mas isso nunca foi provado. (fonte Mundo Estranho)
A história da verdadeira Alice
Alice Pleasance Liddell (4 de Maio de 1852 - 15 ou 16 de Novembro de 1934) era filha do deão da Christ Church, onde Charles Lutwidge Dodson lecionava matemática. Ele ficou mais conhecido pelo seu pseudônimo, Lewis Carroll, com o qual publicou dois livros infantis, "Alice no país das maravilhas" (1865) e "Através do espelho" (1872), ambos escritos sob inspiração de Alice Liddell.
Alice Liddell nasceu em 4 de maio de 1852 e foi a segunda filha (terceiro filho) de Henry George Liddell, deão da Christ Church College, em Oxford, na Inglaterra. Em fevereiro de 1856, Henry Liddell assumiu o cargo de deão, e Charles Dodgson, na época bibliotecário da Christ Church, conheceu Alice e apaixonou-se. Ela tinha apenas 3 anos de idade. Ele a encontrou em 25 de abril, quando ela participava de uma sessão de fotos com seu amigo Reginals Southey. Ele pode fotografá-la, junto com suas duas irmãs em 3 de junho.
O envolvimento platônico de Dodgson com crianças é bem conhecido, embora a palavra pedofilia soe forte hoje em dia. Alice tornou-se a maior paixão de Dodgson e fonte constante de inspiração para seus dois mais conhecidos livros, embora ao final da escrita de "Alice no país das maravilhas" a amizade estivesse diminuindo. Alice tinha 20 anos de idade quando o Príncipe Leopoldo (o filho mais novo da Rainha Victória) chegou na Christ Church, tendo sido aluno de 1872 até 1876. Houve rumores de um romance entre ambos.
Em 1880 Alice se casa com Reginald Hargreaves. Dodgson não estava presente no casamento, mas enviou a ela, por meio de um amigo, um presente. Ela teve três filhos, os quais viveram com ela até sua morte em Hampshire. Curioso que ela tenha chamado seu primeiro filho de Leopoldo, e o Príncipe tenha chamado sua filha de Alice. Durante sua vida ela dedicou-se, em parte, a divulgação dos contos infantis feitos sob sua inspiração.
Alice ainda vendeu em 1915 o manuscrito original, que Dodson havia lhe presenteado depois de criar a história junto com seu pai, por £15,400, um belo preço considerando que o documento se tratava de um manuscrito... Ela ainda viajou aos EUA em 1932, ano do centenário do nascimento de Charles Dodson, onde recebeu o Doutorado de Honra da Literatura. Ela faleceu em 1934 aos 82 anos. O manuscrito original foi mais tarde doado a British Library, onde permanece até hoje. (fonte: Wikipédia).
Nota: Caros leitores só porque não gostei do livro não significa que não goste da história. Então não deixem de ler no próximo post a resenha do filme baseado na obra, a opinião é totalmente ao contrário.
Sabe, eu nunca li esse livro, nem quando era pequenina... Mas assisti uma peça teatral e bem, nem cheguei a assistir os filmes... Eu acho que tenho vontade de ler o livro, mas agora fiquei com um pouquinho de medo, sei lá.
ResponderExcluirAcho que qdo tiver um filho ai sim vou ler...hehehe
beijos
PS: Adorei a resenha, ficou super completa com várias coisas e informações...muito boa!
Eu também tinha muitas expectativas em relação a esse livro. Quando li, não foi o que eu esperava, mas não cheguei a me decepcionar, mas foi bem diferente do que eu esperava.
ResponderExcluirTambém fiquei meio perdida durante a leitura, é tudo meio confuso mesmo...
Eu acredito nas teorias que quase tudo o que está no livro é a descrição de efeitos de drogas...rsrs
Beijos,
Dri Ornellas
Parabéns pela resenha e por expor claramente sua opinião.
ResponderExcluirRespeito as suas colocações, embora tenha uma visão diferente sobre a obra.
Carroll não entrega mastigado os fatos para o leitor. Creio que a proposta é que cada um faça a sua leitura e chegue as suas próprias conclusões.
Abs, Rê
eu também resenhei Alice esse mês, e tive uma leitura diferente da sua, gostei bastante do livro, assim como gosto do filme =]
ResponderExcluirEi Kézia,
ResponderExcluirEu li este livro a tantos anos que nem lembro mais dos detalhes, a história em si é muito conhecida e lembro que gostei quando li rs. Mas foi na adolescência e não pensei muito nas entrelinhas da história.
bjo
Ah, eu até que gostei...Mas é muita viagem, o livro.
ResponderExcluirO que sei é que o título original do livro não é esse como comumente é conhecido. È um livro profundo, com uma lógica invertida e acho que a Disney tratou de traduzi-lo um pouco para o simplismo de alguns contos de fadas. Mas o livro de Carrol é, sim, uma fonte de várias mensagens, subtextos, mistérios e enigmas. Boa discussão!
ResponderExcluirBjs
Desculpe , eu quiz dizer: Adorei a sua resenha!
ResponderExcluiroi, kézia. tb escolhi esse livro por DL2011. talvez vc ñ tenha gostado dele pelo mesmo motivo q me desanimou antes de ler ele: a tradução. mas agora peguei a melhor das traduções, da ed. da jorge zahar e gostei bem +. recomendo dar outra chance para o livro, eu mesmo ñ me arrependi.
ResponderExcluirOi,
ResponderExcluirApesar de já ter assistido várias adaptações de Alice no Pais das maravilhas nunca me animei muito em ler o livro. Gostei das curiosidades que voce expos, realmente há umas referencias muito estranhas para um livro infantil.
Bjs
Puxa, vc é a segunda pessoa q vcjo que leu e não gostou tanto assim... eu até tinha curiosidade com esse livro, mas, sei lá, tô achando que vai ser viagem demais! ;)
ResponderExcluirBjs!
Pois é, eu tb tentei ler esse livro há muito tempo, mas lembro q ñ consegui terminá-lo. Acho q esse foi um raro caso em q eu gostei + das adaptações para filme, do q do livro em si. Mas, como ñ lembro muito bem da história, talvez eu dê uma chance a ele de novo.
ResponderExcluirGostei muito da resenha, pq vc conseguiu criticar demonstrando fundamentos para isto.
Bjos
Alice está na minha lista de livros que preciso ler!!!
ResponderExcluirMuito boa a tua resenha!
Parabéns.
Beijos
Oi Kézia, seu blog é lindo, parabéns! tem tudo o que mais gosto, cinema & livros ;P
ResponderExcluirvou linkar ele no meu e passar por aqui sempre! e obrigada pela sua visita no Apenas Uma Vez...
esse contato com os contos de fadas é realmente mágico...alguns encantam mais enquanto outros decepcionam um pouco. Sempre amei a história de Lewis Carrol, mas nunca fui fã do desenho da Disney...vai entender!
ótima resenha! ;)
Parece que ALice e' a queridinha ... eu li e gostei. Beijos
ResponderExcluirFicou ótima sua resenha! Eu também me decepcionei bastante com o livro e prefiro as adaptações.
ResponderExcluirBjos
Olá!!
ResponderExcluirÓtima resenha, muito boa mesmo!
Acho que pelo que assisti nos filmes, a história tenta passar a confusão da mente infantil tentando compreender os adultos que não as entendem...Sei acho que é meio isso...
Obrigada por comentar no Caderno de Resenhas *_*
Beijos, Iza
Oi Kezia,
ResponderExcluirQue bom que nao estou so na minha opiniao, eh muito ruim ser diferente de todo mundo, nos sentimos meio que excluidos. Talvez seja por isso que a leitura de Alice nao seja facil de ser lida pq eh muito diferente do nosso mundo, ou melhor eh um mundo que esta ai mas que nao percebemos.
Bom amei sua resenha e comentario sobre o livro.
Adorei seu blog, e sua resenha esta otima. Eu gostei do livro, mas não foi paixão! ;)
ResponderExcluirBeijocas