quarta-feira, 15 de junho de 2011

Literatura & Cinema: Forrest Gump - O Contador de Histórias - Winstom Groom

Sinopse: Conheça Forrest Gump, um homem que por trás de um ar abobalhado e visível lentidão de raciocínio, esconde a energia e a vontade de lutar dos grandes.
Provando numa narrativa com sabor de fábulas, que mesmo os menos dotados podem tropeçar na História a cada momento, modificando os caminhos do mundo, este é um romance exemplar. Através de Forrest Gump, o escritor Winston Groom traça um painel delicioso da América de Elvis Presley, Kennedy, da Guerra do Vietnã, do movimento hippie e de Watergate. De quebra, conta o amor entre um homem e uma mulher como só o cinema costuma imortalizar. Forte e generoso, capaz de sair renovado a cada obstáculo. Impossível não se apaixonar pelo mundo de Forrest Gump.

"A vida é como uma caixa de bombons, você nunca sabe o que vai encontrar" 

"Sempre ouvi falar muito do filme Forrest Gump, mas nunca tinha a oportunidade de vê-lo, depois descobri que havia o livro, e claro como um boa leitora, me aventurei a conhecer o mundo de Forrest Gump, e em seguida corri atrás do filme, e apesar da história do livro ser muito boa, me apaixonei muito mais pelo Forrest do filme.
Há grandes diferenças entre a história do filme e a história do livro. O Forrest do filme é um rapaz muito inocente, com consciência de suas limitações mentais. No livro, ele tem mais malícia, mas a inocência cativante do filme não está presente, ele é muito malandro, sábio, revela uma grande percepção das coisas ao seu redor e apronta pra valer, sem medo de se arriscar.
O livro aprofunda-se muito mais nas aventuras de Forrest, em muitas histórias que o cinema não utilizou. Forrest é um rapaz que utiliza apenas 75% de seu QI, e por isso é considerado retardado, mas costuma se chamar de idiota, ele conta todas as coisas extraordinárias que aconteceram em sua vida, como começou a jogar num time de futebol, como entrou na Universidade, sendo dispensado em seguida e enviado para o exército e indo parar na Guerra do Vietnã, onde conheceu seu amigo Bubba e planejaram criar camarões, mas infelizmente seu amigo morre e ele promete a ele criar os camarões sozinhos, como começou a jogar pingue pongue e foi parar na china e salvou a vida de um homem indesejado, como aprendeu a tocar gaita e a fazer parte de uma banda, como suas aventuras de astronauta, juntamente com Sue, um orangotango, sofre um acidente e com a queda da nave e conseqüentemente eles são capturados por uma tribo de canibais na qual o líder adora jogar xadrez, e quando conseguem se libertar são capturados por pigmeus, como ele foi entrar no mundo da luta-livre, juntamente com seu amigo Dan que conheceu na guerra do Vietnão, e virou o adorado Burro, como participou de um campeonato de xadrez e como conseguiu uma carreira curta no cinema e como ficou milionário. Além disso há Sue que o filme não mostra um orangotango, amigo inseparável do protagonista, mas o ponto central de toda a história é o amor que sente por Jenny, a sua eterna amada, a qual sempre busca em todos os lugares quando a perde, ou quando briga com ela.
Porém o livro também nos leva a lugares que sem a ajuda de Forrest, não imaginaríamos nunca. Viajamos por sua infância privada de amigos, sem pai, em uma adolescência confusa, uma vida turbulenta e sua vida amorosa de altos e baixos com Jenny.
O livro não chega a ser tão bom quanto o filme porque falta emoção. O filme é comovente, transportado para algo mais real, mais romântico. Sem contar que o final da história de Jenny e Forrest é completamente diferente do que no filme, Jenny é mais perdida no filme que no livro, sofre com as memórias do passado e tenta encontrar em tudo sua razão de viver, até descobrir que Forrest é o seu porto seguro. Apesar do livro ser muito interessante, falta-lhe a magia e o lirismo que Eric Roth e Robert Zemeckis criaram para o cinema. Com certeza o filme é muito mais interessante que o livro!"

3 comentários :

  1. oi Kézia, eu não conhecia esse filme e muito menos o livro. Fiquei curiosa, gosto muito da atuação do Tom. ^^

    beijos.

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  2. Ei Kezia,

    Não conhecia o livro, mas o filme é lindo demais mesmo. É até estranho quando vejo alguém falando que gostou mais do filme, pq normalmente é o contrário rs. Eu quase sempre me decepciono com as adaptações para o cinema. :)

    bjo
    Nanda

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