Sinopse: História de terror em que o cientista Victor Frankstein cria um monstro que, trazido à vida num mundo que lhe é estranho, procura desesperadamente fugir da tortura da sua solidão. Um dos maiores clássicos de todos os tempos.
"Devo confessar uma surpreendente ignorância de minha parte, eu não sabia que Frankenstein era um livro. Ok! Perdoem-me. Poderei atenuar um pouco esse erro (ou talvez não).
Na verdade nunca me interessei pela história, pelos filmes ou qualquer coisa relacionada com a historia do Dr. que criava um monstro. Admito que fiquei sabendo recentemente através do blog da Tábata (Happy Batatinha), que sim Frankenstein era uma obra famosa baseada em um livro. Ai sim, pela primeira vez queria saber tudo sobre a famosa história. E para minha surpresa descobri que Frankenstein era o criador e não a criatura. E pior a criatura era boa e seu criador que de certa forma um monstro, que o abandonou ao descaso.
O romance é narrado através de cartas escritas pelo capitão Robert Walton para sua irmã enquanto ele está ao comando de uma expedição náutica que busca achar uma passagem para o Pólo Norte. O navio sob o comando do capitão Walton fica preso quando o mar se congela, e a tripulação avista uma criatura estranha viajando em um trenó puxado por cães. Quando o navio é liberando, e em uma balsa de gelo avistam um moribundo que logo depois Robert descobre ser o doutor Victor Frankenstein. Ao ser recolhido, Frankenstein passa a narrar sua história ao capitão Walton, que a reproduz nas cartas a irmã.
Victor Frankenstein começa contando de sua infância em Genebra como filho de um aristocrata suíço e adolescência como estudante autodidata dedicado e talentoso. Ele apresenta Elizabeth, criada como irmã adotiva, e Henry Clerval, seu amigo para a vida toda. Frankenstein interessa-se pelas ciências naturais e acaba estudando livros de mestres alquimistas, especialmente Cornélio Agripa, Paracelso e Albertus Magnus até os 17 anos de idade, quando seus pais enviam-no para estudar na Universidade de Ingolstadt, na Alemanha.
Ao chegar em Ingolstadt o jovem conhece seus futuros mestres, e apresentam-lhe as modernas ciências naturais. Empenhado em descobrir os mistérios da criação, Victor acaba encontrando o segredo da geração da vida. Então dedica-se a criar um ser humano gigantesco e dotado de mais qualidades que os seres humanos normais, porém, Victor enoja-se com a sua criação ao vê-la concluída ele a abandona.
Victor Frankenstein recebe uma carta de seu pai relatando o assassinato de William, o seu irmão mais novo, e pedindo a sua volta.
Frankenstein encontra com sua criatura. O monstro conta sua história, narrando como fugiu do laboratório de Frankenstein para uma floresta próxima, onde aprendeu a comer frutas e vegetais, e a usar o fogo. Como as pessoas tinham horror a ele e como aprendeu a falar e a entender a lingua escrita e como aprendeu a amar. Mas como ele foi rejeitado pelos humanos a criatura tornou-se amargurada e resolve procurar seu criador.
Ao terminar seu história, que chega a ser envolvente e as vezes aterradora, o monstro exige a promessa de que Frankenstein construa uma mulher para ele, prometendo por sua vez deixar aos humanos em paz. Caso Victor se recusasse, o monstro promete fazê-lo passar por tormentos inimagináveis. Contrariado, Frankenstein concorda, parte com Clerval para a Inglaterra, a fim de cumprir a sua promessa. Mas logo Victor se arrepende e decide destruir a sua segunda obra, destruindo assim toda a sua vida e a de sua criatura.
O tema dominante no livro é a relação de criatura e criador, com uma certa conotação religiosa muito forte, uma espécie de ironia. Questões como o avanço da tecnologia e a ciência, o modo como muitas pessoas gostariam de criar um ser humano, podendo até trazer para a nossa atualidade lembrando as tentativas de clonagem, só que no caso do livro, Victor criou outro ser.
Temas como a amizade, preconceito, ingratidão e injustiça também são abordados, outro detalhe é uma certa crítica a aparência, mostrando o horror das pessoas em relação a criatura horrenda, mesmo ele tendo boas intenções.
É uma história diferente, não achei nada aterrorizante, parece mais um romance trágico. As vezes torna-se monótono, mas sempre acontece algo que desperta o leitor. Enfim, é uma boa leitura, principalmente por se tratar de um clássico, e pra quem gosta da escrita dos autores do séc XIX (como eu), é uma boa dica."
Adaptações
A popularidade dessa obra surgiu sobretudo a partir das várias adaptações e reescritas do romance original do século XIX. A primeira obra de adaptação do romance, ao teatro, intitula-se Presumption: or the Fate of Frankenstein (1823) de Richard Brinsley Peake.
Outra adaptação, para teatro, foi a de Henry Milner, em Frankenstein or the Man and the Monster (1826), um trabalho menor, que acentua os traços egoístas e maldosos do típico cientista louco. Depois desta representação, Frankenstein foi dramatizado em cerca de 15 versões burlescas e melodramáticas.
Outra adaptação, para teatro, foi a de Henry Milner, em Frankenstein or the Man and the Monster (1826), um trabalho menor, que acentua os traços egoístas e maldosos do típico cientista louco. Depois desta representação, Frankenstein foi dramatizado em cerca de 15 versões burlescas e melodramáticas.
A história de Frankenstein foi ainda recriada nos livros de banda desenhada. De Janeiro de 1973 a Setembro de 1975, a editora americana Marvel lançou 18 publicações da colecção The Frankenstein Monster.
Surgiram também alguns grupos de música cujos nomes e filosofia se inspiraram no mito, como o grupo português Dr. Frankenstein ou o grupo norte-americano Frankenstein.
No Cinema
Um grande número de continuações seguiram-se, mas desta vez divergindo bastante da história narrada no romance. Em 1943 o personagem foi vivido por Bela Lugosi em Frankenstein Encontra o Lobisomem. Já em 1969 foi a vez de Peter Cushing estrelar a versão do diretor Terence Fisher que levou o título de Frankenstein tem que ser Destruído. Na década de 1980 o personagem voltaria em dois filmes: Frankenstein do diretor James Ormerod e Gothic de Ken Russell.
A série de filmes da companhia Hammer The Curse of Frankenstein (durante os anos 50 e 60); a comédia Young Frankenstein (1970, de Mel Brooks); o musical The Rocky Horror Picture Show (1975, de Jim Sharman), Frankenstein Unbound (1990, de Roger Corman)
Em 1994 foi lançada uma adaptação cinematográfica dirigida por Kenneth Branagh de nome Mary Shelley's Frankenstein, com o próprio Branagh no papel de Victor Frankenstein, Robert De Niro como a criatura e Helena Bonham Carter como Elizabeth. Apesar do título sugerir uma adaptação fiel, o filme toma uma série de liberdades com a história original. Em 2004 a criatura apareceu no filme Van Helsing, dirigido por Stephen Sommers.
O romance Frankenstein ainda serviu como inspiração para o filme Edward Mãos de Tesoura (1990), de Tim Burton o qual inclui a participação de Johnny Depp como Edward.
(Fontes para cinema e adaptações retiradas do Wikipédia e Infopédia)
Eu achei a escrita do livro meio chatinha... mas o livro em sí é um clássico, muito bem imaginado!!! Vale a pena ler, e, vem qdo li naum sabia q era a criatura, não o criador, que dava nome ao livro, mas eu sabia q era um livro... Hahahaha desculpa naum pude perder a oportunidade de brincar!!!
ResponderExcluirEu não me interessava por esse livro, também achava que era só filme. Mas um professor de literatura inglesa mandou ler e gostei! Bem diferente do que eu pensava.
ResponderExcluirei Kézia, sobre o Frankenstein eu só assisti filmes mesmo e nem era com ele sendo o personagem principal. =/
ResponderExcluirVou ver se leio ou assisto os filmes sobre ele. ^^
beijos.
Ei Kézia,
ResponderExcluirEu sabia do livro mas nunca li, só vi alguns filmes mesmo. Mas como a Alê disse é um clássico, um dia eu leio rsrs
bjoo
Tudo o que sabia sobre Frankenstein era que se tratava de uma obra que foi muito marcante na epoca que foi criado! Um marco literario reconhecido depois!
ResponderExcluirAdorei su resenha! Espero um dia lê-lo!
bjus